sábado, novembro 26, 2005

Eu não queria, mas acontece. Mudanças acontecem.

Não sei mais me adaptar em situações adversas, mas ainda sou capaz de deixar meus pulinhos contagiarem pessoas sérias. Inclusive tenho passado por menina simpática, e todos sabem que não sou muito simpática. Na verdade, sou muito chata, e braba consigo mesma por ter essa idade que definitivamente não tem nada a ver comigo.

Ainda mais com o cabelo novo.
Não tem jeito... mulher é essencialmente o seu cabelo. E agora, ruiva de franjinha, assumi a coisa novata de sempre. Eu precisava mudar, e como mudar de forma mais coerente que começando pelo cabelo? Alguém opina???

Coincidencia? É, pode ser! Mas as novas e novatas faces que surgem vêm do mesmo período. E essa coisa adolescente, que precisa conseguir uma resposta lógica para si, mesmo que seja mentira, choca-se ao extremo com a fase uterina, que é quando a natureza chama e a gente não para de ouvir os gritos.

Incoerente, eu? Não... apenas se sentindo patética aos 24 anos vivendo isso. Esperando mais do que sabe que pode esperar, mas ainda sabendo ver os fatos com olhos maduros, de quem ja tomou todas as patadas do mundo que poderia nesse tempo. Eu espero ainda acreditar na coisa de balança cósmica, mas a cada dia a coisa se torna mais complicada!
... além de ser muito pateta esperar que a luta SEMPRE traga os resultados que a gente quer, mesmo quando se tem a garantia de que isso não nos é o melhor. Isso é meio complexo de Mutley: sempre precisar de medalhas para pendurar numa parede descascada!

São tantas coisas, e tão pouco. Na verdade, a única coisa que não penso é o que deveria estar pensando. Afinal, tantas bobagens encantam muito mais! E lidar com a realidade não é adolescente... nem natural...

sábado, novembro 12, 2005

Essa coisa de orgulho me confunde.

É fácil se dizer orgulhoso, e isso hoje é sinônimo de auto preservação (e talvez seja, mesmo!).

Talvez isso que nos mova; não sei. Mas todos os dias tenho a impressão de ser necessário rebater alguma coisa que me ofende, e que certamente não sabem que me ofende, e uso de coisas que para mim, são satisfatórias. Mas, agora vendo... será que o meu padrão de retrucadas é coerente? Será que o que me satisfaz realmente agride alguém?

Não sei. E, honestamente, não quero saber. Odeio essa coisa que me bate de ter de dar tapinhas com luva de pelica na cara das pessoas; como disse anteriormente, fazer o correto virou crime, mas eu ainda devo ser da velha escola.
Talvez essa seja a moral da minha bela contradição geminiana interna: necessitar de vingancinhas banais e ter asco de fazer essas coisas, ao mesmo tempo em que me esforço para manter a velha chama da honestidade humana acordada.

Ah! De brinde, ainda tem a coisa de sonhos e coisas lúdicas em minha volta; Talvez o que sugo de dor e alma das pessoas, ou isso, de encarar como ofensa, seja apenas algo irreal e abstrato, que minha mente surreal interpreta como algo ruim em último grau.

Mas a coisa é simples:
O não estar ali me é significativo; logo, como não sei ser agressiva, fujo.
Seria essa a minha sina com fugas?

Ai, sei la...
To fora de mim hoje...



É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã
não é isso???

domingo, novembro 06, 2005

E hoje tudo é pecado.

Mas o pior pecado é o de ser humano. Ainda é.
O funcionalismo dos Dez Mandamentos morreu tem tempos, e cada dia mais é possível se ser criticado por agir pelo bom senso, e pela máxima "não faça aos outros o que não quer que façam pra ti".

É muito absurdo e surreal as coisas estarem assim, e possivelmente assimilarei de forma negativa isso que estou dizendo. Afinal, falo, mas não aceito. E quero que esteja distante da minha verdade isso. Como viver sem acreditar nas pessoas?

Pra mim é inadmissível tanta coisa que tem acontecido... Pessoas criarem histórias apenas para maltratar aqueles que divulgam a verdade, pessoas que aproveitam que uns estão sendo culpados e se escondem em cima disso, assim passando a culpa para os já culpados, roubar o seguro apenas para fazer mais dinheiro em cima de seus lixos _ talvez porque se veja incapaz de conquistar os bens que se quer de forma honesta e real_

Na real que é fácil, né? É fácil não precisar ter palavra, não ser avaliado pela índole, não ter caráter. É fácil usar, mas para onde está tudo convergindo? Fama? Fortuna? Porque felicidade, nesses casos, é relativa: como se é feliz se pisando nos outros?

Ta, é relativo isso. É possível, sim... eu que estou viajando e não aceitando que nessa terra até dinheiro na cueca pode se tornar bonito do dia para a noite.

Talvez esse seja o meu ponto: Não devia ser! As pessoas estão passivas, e aceitando as merdas dos outros, de forma a poderem esconder as suas em outras pessoas!

Pô, talvez essas sejam as minhas inquietações de hoje... ver que é possível não se prestar e ainda se sair bem. Ninguém tem medo da balança cósmica? Putz, eu confio plenamente que ela existe. Espero estar certa, e não disperdiçar a minha vida tentando ser bacaninha e o caminho ideal ter sido "colhe mais do que tudo, não importa a videira que tu fores"...

OK, alguém entendeu? Alguém se perdeu? É esse o caminho...